Hoje, sabadão, dia do aniversário de D. Izabel, fomos com Natália fazer um passeio com bastante adrenalina. Para vocês terem uma idéia do que virá por aqui, vejam a primeira foto:
YESSSSSS!!!!! Fizemos um voo de helicótero sobre a Super Pit, que é como eles chamam a mina de ouro aqui. A juventude do piloto e a "lataria" de plástico do helicótero nos fizeram sentir um frio na barriga. Mas já estávamos lá, com os tickets pagos, e o jeito foi entrar naquela coisa frágil:
E lá vamos nós, para o voo panorâmico. A mina é enorme! Lá dentro, aqueles caminhões enormes ficam parecendo de brinquedo. A extração não para, é dia e noite, sem folga no fim de semana. Vejam algumas fotos:
E a altura que a gente estava era uma loucura! Mas, estranhamente, não sentimos medo. Havia muito o que ver e nem sentimos o tempo passar.
(Bel falando) Medo eu senti foi no passeio seguinte, mas isso é história para amanhã. Aguardem.
Este é um espaço para registro de impressões e reflexões sobre o que se vive, o que se lê, o que se vê, o que se sente.
sábado, 12 de setembro de 2009
Monumentos de Kalgoorlie
A gente estava meio incomodado com o fato de Kalgoorlie não ter monumentos. Afinal a cidade foi fundada enm 1896, por um tal de Hannan, que encontrou o primeiro ouro por aqui. Achamos uma estátua-fonte em homenagem a ele:
Continuando a caminhada, deparamos com outra fonte, que conta a triste história da vida de Santa Bárbara, em pequenos quadros que circulam o espelho d´água:
Por fim, um monumento meio estranho, para comemorar o festival anual da produção de lã:
Bom, até agora conseguimos localizar quatro monumentos/estátuas na cidade. Nada daquelas homenagens aos poderosos do pedaço, nada de vultos históricos grandiosos, nada de culto a personalidades. Vocês viram: um garimpeiro (que aqui eles chamam de "prospector"), uma pastora e... um carneiro!!!
Continuando a caminhada, deparamos com outra fonte, que conta a triste história da vida de Santa Bárbara, em pequenos quadros que circulam o espelho d´água:
Por fim, um monumento meio estranho, para comemorar o festival anual da produção de lã:
Bom, até agora conseguimos localizar quatro monumentos/estátuas na cidade. Nada daquelas homenagens aos poderosos do pedaço, nada de vultos históricos grandiosos, nada de culto a personalidades. Vocês viram: um garimpeiro (que aqui eles chamam de "prospector"), uma pastora e... um carneiro!!!
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Cadê o povo nas ruas de Kalgoorlie?...
Tem razão o Alexandre, quando pergunta cadê o povo na rua. A One também notou essa ausência. Inexplicável? Não.
Segundo a Natália, em Kalgoorlie todo mundo tem carro, mesmo a cidade sendo plana, ideal para andar de bicicleta. Então, a maioria da população anda de carro. E tem preferência por carrões, daqueles tipo SUV, sabem? Muitos deles pregam adesivos com motivos rurais (par de chifres de boi, daqueles bem grandes, por exemplo). O interessante é que aqui não é uma cidade de atividade de produção rural, mas é essa a cultura que prevalece. Então, com exceção das pessoas que circulam na rua principal da cidade, a maioria branca de olhos azuis, só vimos na rua alguns aborígenes - esses não tem carro. Apenas um ou outro passa dirigindo um carro.
Quanto a treinar nosso inglês, estamos tentando. A característica mais marcante das pessoas aqui é o modo de falar (mais do que sotaque diferente), porque há uma tendência a reduzir as palavras. Por exemplo, "vegetables" is "vegis", "veterinary" is "vet". "Don't worry" is " no worry".
Mas há também o sotaque: o habitante daqui falando inglês é comparável ao nosso goiano ou mineiro falando português. Além disso, as pessoas aqui não são de muita conversa. No supermercado, por exemplo, a gente nota que as mulheres, principalmente, estão curiosas para saber de onde somos, mas mantém a discrição, ninguém pergunta nada. E nós falamos português, daquele jeito que nos é peculiar, só para deixá-las mais curiosas.
Hoje não saímos de casa, porque está ventando muito forte. Mas é um vento danado, daquele que levanta tudo que é folha seca e poeira do chão, enche os olhos da gente de pó. Roupa no varal fica toda suja num instante! Aí resolvemos ficar em casa, cozinhamos, lemos jornal e vimos TV, esperando a Natália voltar do trabalho. Daqui a pouco faremos o lanche com ela.
Detalhe: aqui são 15h45 do dia 10 de setembro. Deixamos a data no blogue sem atualizar para vocês verem o quanto é grande a diferença. Enquanto escrevemos estas linhas vocês estão no melhor do sono!
Para não perder o hábito, aí vão mais algumas fotos da cidade:
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Mais um dia de andança...
Agora são 18h45 do dia 9 de setembro.
Hoje andamos para outro lado da cidade e descobrimos algumas ruas tranquilas, com prédios interessantes. Neste funciona um restaurante:
Tem igrejas:
Tem também ONGs para tudo: uma para salvar os coalas da extinção, outra para salvar o demônio da Tasmânia, outra para preservar a cultura dos aborígenes (engraçado, não se fala em salvá-los da extinção...), para salvar o ornitorrinco (êta bichinho feio, gente!) e até para reciclar roupas, vejam só:
Kalgoorlie quase não possui monumentos e estátuas. Até hoje vimos apenas duas: uma do fundador da cidade, que descobriu ouro aqui em 1896, e outra em homenagem aos australianos que lutaram na Primeira e na Segunda Grandes Guerras. Vejam esta, que fica em frente à estação de trem:
À tarde, Tchuca saiu mais cedo do trabalho e fomos com ela conhecer Boulder, cidade colada a Kalgoorlie - tanto que o nome oficial é Kalgoorlie-Boulder. Na rua principal de lá tem lojas de antiguidades, pubs e restaurantes.
Parece uma cidade mais pobre que Kalgoorlie. Vejam a foto que tiramos lá:
Tem mais fotos de hoje. Mais tarde volto e faço outro post. Agora é a pausa para o banho, o lanchinho e um pouco de TV (em inglês, haja ouvido!)
Hoje andamos para outro lado da cidade e descobrimos algumas ruas tranquilas, com prédios interessantes. Neste funciona um restaurante:
Tem igrejas:
Tem também ONGs para tudo: uma para salvar os coalas da extinção, outra para salvar o demônio da Tasmânia, outra para preservar a cultura dos aborígenes (engraçado, não se fala em salvá-los da extinção...), para salvar o ornitorrinco (êta bichinho feio, gente!) e até para reciclar roupas, vejam só:
Kalgoorlie quase não possui monumentos e estátuas. Até hoje vimos apenas duas: uma do fundador da cidade, que descobriu ouro aqui em 1896, e outra em homenagem aos australianos que lutaram na Primeira e na Segunda Grandes Guerras. Vejam esta, que fica em frente à estação de trem:
À tarde, Tchuca saiu mais cedo do trabalho e fomos com ela conhecer Boulder, cidade colada a Kalgoorlie - tanto que o nome oficial é Kalgoorlie-Boulder. Na rua principal de lá tem lojas de antiguidades, pubs e restaurantes.
Parece uma cidade mais pobre que Kalgoorlie. Vejam a foto que tiramos lá:
Tem mais fotos de hoje. Mais tarde volto e faço outro post. Agora é a pausa para o banho, o lanchinho e um pouco de TV (em inglês, haja ouvido!)
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Explorando a vizinhança...
Saímos cedo: 8 horas. A gente ainda está acordando cedo, meio sem querer. É o fuso.
Hoje andamos pela Wilson Street e nos surpreendemos ao descobrir, perto da casa da Tchuca, um parque que é uma gracinha. Detalhe: em Kalgoorlie só tem grama sintética!
Outro detalhe: há muitos eucaliptos na arborização da cidade. Também há muitos pássaros, pequenos e grandes: corvos e outros que não conhecemos. No parque, havia um bando de papagaios brancos, como esses:
Perto desse parque há uma universidade tecnológica pública, com grande variedade de cursos, muitos deles de extensão, ofertados gratuitamente à comunidade:
Chegamos finalmente à rua principal, a Hana Street:
Depois dessa caminhada, fomos a um supermercado enorme, onde tudo que se vende é grande: suco? embalagem de dois litros! Pão? 1 quilo! Alface? Um pé faz salada por uma semana! E assim por diante... Nós, que não somos consumistas, tivemos dificuldade para fazer compras em pequena quantidade!
Aliás, depois de quase uma semana na Austrália, ainda não sabemos o que é a comida australiana, mas já comemos comida coreana, indiana, japonesa, tailandesa, chinesa e da Cingapura (s ou c? ficamos na dúvida. E qual é o adjetivo pátrio de Cingapura? quem sabe?) Começamos a pensar que a comida australiana é mesmo, no final das contas, asiática!
É preciso ter cuidado para atravessar as ruas, temos que olhar sempre para a direita e não a esquerda, como no Brasil. O mesmo cuidado na hora de pilotar carrinhos de supermercado: temos que ficar à esquerda, na famosa mão inglesa!
Outra peculiaridade: no restaurante, você primeiro paga e pega um número, que leva para a mesa, onde aguarda ser servido. Não tem essa de chamar o garçom ou garçonete, tudo tem que ser pedido no balcão.
Tabela de preços:
Cerveja: AU$ 7,00
Café expresso: AU$ 3,40
Prato indiano: AU$ 15,00
Salada: AU$ 13,00
É isso. Amanhã exploraremos o lado oposto da cidade. Aguardem!
Hoje andamos pela Wilson Street e nos surpreendemos ao descobrir, perto da casa da Tchuca, um parque que é uma gracinha. Detalhe: em Kalgoorlie só tem grama sintética!
Outro detalhe: há muitos eucaliptos na arborização da cidade. Também há muitos pássaros, pequenos e grandes: corvos e outros que não conhecemos. No parque, havia um bando de papagaios brancos, como esses:
Perto desse parque há uma universidade tecnológica pública, com grande variedade de cursos, muitos deles de extensão, ofertados gratuitamente à comunidade:
Chegamos finalmente à rua principal, a Hana Street:
Depois dessa caminhada, fomos a um supermercado enorme, onde tudo que se vende é grande: suco? embalagem de dois litros! Pão? 1 quilo! Alface? Um pé faz salada por uma semana! E assim por diante... Nós, que não somos consumistas, tivemos dificuldade para fazer compras em pequena quantidade!
Aliás, depois de quase uma semana na Austrália, ainda não sabemos o que é a comida australiana, mas já comemos comida coreana, indiana, japonesa, tailandesa, chinesa e da Cingapura (s ou c? ficamos na dúvida. E qual é o adjetivo pátrio de Cingapura? quem sabe?) Começamos a pensar que a comida australiana é mesmo, no final das contas, asiática!
É preciso ter cuidado para atravessar as ruas, temos que olhar sempre para a direita e não a esquerda, como no Brasil. O mesmo cuidado na hora de pilotar carrinhos de supermercado: temos que ficar à esquerda, na famosa mão inglesa!
Outra peculiaridade: no restaurante, você primeiro paga e pega um número, que leva para a mesa, onde aguarda ser servido. Não tem essa de chamar o garçom ou garçonete, tudo tem que ser pedido no balcão.
Tabela de preços:
Cerveja: AU$ 7,00
Café expresso: AU$ 3,40
Prato indiano: AU$ 15,00
Salada: AU$ 13,00
É isso. Amanhã exploraremos o lado oposto da cidade. Aguardem!
A rua e a casa da Tchuca
Mais uma fria manhã de céu muito azul em Kalgoorlie, típica de lugares de clima seco.
Saímos para conhecer a vizinhança, mas antes de mostrar nossas descobertas, queremos mostrar como é a chegada da casa em que a Tchuca mora.
Primeiro, o portão que dá para a rua:
Depois, o jardim:
Por fim, a porta de entrada:
Ontem foi dia de mimar a Tchuca. Jantar, jogo no Wii, até spa dos pés ela ganhou:
Êta garota mimada, gente!
Saímos para conhecer a vizinhança, mas antes de mostrar nossas descobertas, queremos mostrar como é a chegada da casa em que a Tchuca mora.
Primeiro, o portão que dá para a rua:
Depois, o jardim:
Por fim, a porta de entrada:
Ontem foi dia de mimar a Tchuca. Jantar, jogo no Wii, até spa dos pés ela ganhou:
Êta garota mimada, gente!
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Estamos com a Tchuca!!!
Ontem, a chegada a Kalgoorlie foi demais! Tchuca nos esperava no aeroporto e ficamos os três abraçados um tempão!
Estava frio e viemos rápido para a casa dela. Uma casinha muito simpática, de tijolinho, de bom tamanho. Já estamos acomodados.
Hoje teve jantar. Arroz com lentilha, salada de duas cores de alface + tomate e filé de frango. Tudo com sabor diferente, porque aqui não se encontram os mesmos temperos. Mesmo assim, acho que tava gostoso, porque a Tchuca comeu até!
Depois do jantar, todo mundo de cara feliz, fizemos esta foto:
/>
O clima aqui está frio e seco. Aliás, vocês sabiam que a Austrália é o continente mais seco do mundo? Amanhã vamos mostrar fotos da cidade e da casa da Tchuca, para vocês terem uma idéia de como é a vida aqui.
Estava frio e viemos rápido para a casa dela. Uma casinha muito simpática, de tijolinho, de bom tamanho. Já estamos acomodados.
Hoje teve jantar. Arroz com lentilha, salada de duas cores de alface + tomate e filé de frango. Tudo com sabor diferente, porque aqui não se encontram os mesmos temperos. Mesmo assim, acho que tava gostoso, porque a Tchuca comeu até!
Depois do jantar, todo mundo de cara feliz, fizemos esta foto:
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O clima aqui está frio e seco. Aliás, vocês sabiam que a Austrália é o continente mais seco do mundo? Amanhã vamos mostrar fotos da cidade e da casa da Tchuca, para vocês terem uma idéia de como é a vida aqui.
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