sábado, 24 de outubro de 2009

A Tchuca chegou!!!

Ontem nosso dia em Sydney foi mais tranquilo.

Fomos ao Powerhouse Museum, dedicado à ciência e tecnologia. Vimos uma ótima exposição sobre os inventores australianos e seus inventos.


Depois passamos pelo bairro chinês, que aqui é bem maior do que o de Melbourne. Tem uma rua repleta de restaurantes, onde almoçamos. A arquitetura é bem típica das China Towns e o comércio também. É lá que fica o City Market, que é enorme e tem lojas que vendem de tudo: roupas, comidas, calçados, souvenires, artesanato etc etc.

Demos uma volta pelo mercado, mais para conhecer. Deixamos para ir lá quando Natália estiver conosco.

Decidimos então conhecer o Jardim Chinês, que fica perto da China Town e de um lugar chamado Darling Harbour, que é um enorme centro de lazer e entretenimento. O Jardim Chinês é um oásis de tranquilidade e sossego encravado no grande centro de Sydney:





Imaginem que neste lugar há sempre barulhinho de água e uma relaxante música chinesa tocando baixinho, enquanto a gente admira o jardim. Tudo que existe lá tem significado dentro da filosofia taoísta. É um espaço para meditação ou, simplesmente, para relaxar e não pensar em nada.

Fechamos o dia com um passeio no Mono Rail, um trem pequeno que se move sobre um único trilho, acima dos carros, na altura da copa das árvores da cidade. Circulamos pelo centro, descemos novamente na China Town e voltamos para o hotel. E foi assim a nossa sexta-feira. Estávamos nos reservando para o reencontro com Natália, que chegou hoje cedinho.

Aí fomos com ela ao Circular Quay, onde fica a Opera House:


Depois batemos perna, a tarde quase toda, no The Rocks Market, que é uma feira de artesanato e de comidas de todas as nacionalidades. Almoçamos lá, em pé, na rua.

O dia no Circular Quay estava lindo:



E também estava bastante multicultural. Vejam este grupo de descendentes de índios dos EUA, da cidade de Seattle:


Voltamos ao hotel para descansar e sair mais tarde, à procura de uma boa cervejinha. Fomos parar em Darling Harbour, onde curtimos um boteco e contamos causos.

Foi um dia bom e nos deixou felizes a companhia da Tchuca. Amanhã tem mais. Até!!!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Adiós, Melbourne! Hello, Sydney!

Tragédia do dia: quando chegamos ao Queen Market, para o tão esperado passeio de compras, estava tudo fechado!!! Ai, que raiva! A gente deu uma de turista principiante e não olhou dias e horários de funcionamento do lugar! Resultado: o entusiasmo para fazer compras deu uma enfraquecida...

Fomos voltando rumo centro da cidade e passamos pelo Precinct chinês, conhecido como China Town. Vejam:


Os patinhos à espera de virar pato laqueado...

O portal chinês

Um restaurante "maoísta"!

Depois disso seguimos até a Collins Street. No caminho, registramos esta arte na rua:


Aí nos separamos: Gilson foi para a National Gallery of Victoria (há exposições que não vimos anteontem) e eu fui percorrer a Collins Street, para ver as lojas.

O que vi foi uma sucessão de grifes famosas, com roupas, calçados, bolsas etc, pelo olho da cara, claro! Depois, na parte mais central da cidade, um formigueiro de gente nas lojas. Bateu, de novo, a preguiça de fazer qualquer compra.

Pensei: quer saber? Vou atrás do Gilson! E se eu me arrepender de não ter ido ver as outras exposições?... Fui!!!

Agora vejam as fotos que ele fez pelo caminho da Collins St. até a NGV:



Na NGV faltava pouca coisa para a gente ver. Na verdade, o melhor das galerias a gente tinha visto na visita anterior. Tiramos apenas algumas fotos do prédio e do jardim, que tem algumas esculturas:

Vejam os estudantes nessa foto...

Esta escultura se chama "Woman sitting"

Da NGV seguimos para o South Gate e almoçamos por lá. Depois fomos para a foot bridge, que tem esculturas interessantes ao longo de todo o seu percurso. Ali também tem o registro, em painéis de vidro, da população de imigrantes em Melbourne, por país. Vejam os números do Brasil, em 2001, ano em que a ponte foi construída. Tem que abrir a foto e usar o zoom, porque foi muito difícil fotografar isso:


Agora vejam uma das muitas esculturas da ponte:


E chegamos à conclusão de que estava mesmo na hora de seguir para Sydney, porque tivemos a sensação de já ter visto tudo o que há para turista ver em Melbourne.

Por isso, à noite, fomos a um autêntico pub australiano, tomar cerveja e nos despedir da cidade. Não tiramos fotos lá, porque o lugar estava cheio e um flash ia incomodar as pessoas. Mas o ambiente era descontraído, com as pessoas conversando e rindo. E a decoração é igualzinha à dos pubs ingleses. Muito legal!

Saímos hoje de manhã do hotel e passamos por alguns minutos de aflição por causa do atraso da condução que contratamos para o aeroporto. Na verdade, aflição é pouco: foi o maior sufoco! Mas ao final deu tudo certo e embarcamos para Sydney às 12 horas.

Estamos bem perto do centro da cidade e já fomos jantar em uma festa da gastronomia oriental, que está acontecendo no Hyde Park. Bom demais! Reforça nossa impressão de que a melhor comida da Austrália é a asiática! Nessa festa conhecemos dois ingleses, os irmãos Gary e Sharon; ele é afinador de pianos e ela, dona-de-casa, e estão passeando em Sydney. Batemos um longo papo, não sei se vocês acreditam, mas entendemos tudo o que eles falaram e conseguimos nos comunicar bem.

E eles concordam conosco: o povo daqui fala um inglês diferente, mais difícil de entender, porque modifica a pronúncia das palavras: day vira um quase "dai", vegetablle vira "vegies", hello vira quase relai, e assim por diante.

Mais um dia que foi muito bom, não? Amanhã vamos continuar andando pela cidade, atrás das atrações que não conseguimos ver quando chegamos a este país. Até!!!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Dois coelhos...

Vocês sabiam que os coelhos são uma praga na Austrália e que existe uma cerca de milhares de quilômetros para confinar esses bichinhos tão engraçadinhos - e outros, como emas e raposas -, porque, se não for assim, eles destroem todas as plantações?

Mas não é sobre os coelhos da Austrália que vamos falar hoje. Só colocamos esse título no post porque vamos matar dois coelhos com uma só "caixa d´água": mostrar dois dias de andanças por Melbourne, a segunda e a terça-feira, os dias 19 e 20/10.

Bem, ontem fomos ao precinct da Chapel Street, uma ruazinha linda, com simpáticas lojinhas, restaurantes (a maioria italianos) e cafés (idem). É um bairro mais residencial, mas esse precinct é famoso pela qualidade do comércio, muito diversificado, e pelo Prahran Market, um mercado prá lá de exótico, que infelizmente estava fechado.

As construções da Chapel Street são mais antigas, do final do séc. 19. Vejam algumas fachadas:



Um sinal de que a saudade começa a apertar é quando a gente vê qualquer coisa que lembra uma das pessoinhas à nossa espera em Brasília. É um tal de fotografar!


Depois de vermos coisas interessantes, como esta loja de flores, verduras, legumes e temperos, supercheirosa,


e um centro de entretenimento dedicado a todo tipo de cinema, desde filmes de arte até exibições em 3D,


Cena do filme "Safety Last", de Harold Lloyd, do cinema mudo

pegamos o caminho da National Gallery of Victoria e ficamos lá por duas horas. Foi pouco tempo, ainda precisamos voltar. Como era permitido fotografar, acabamos fazendo muitas fotos, que reunimos em uma montagem (bendito Picasa!), para vocês poderem ver. São obras das exposições Chinoiserie: Asia in Europe 1620-1840, do acervo permanente da Galeria e da exposição Contemporary Art Focus:




Agora vejam esta:


Não, esta não faz parte do acervo da NGV; esta é nossa primeira foto artística nesta viagem. Modestos, não?

Bem, assim foi nossa segundona. Hoje, saímos cedo para conhecer South Melbourne, uma área residencial muito simpática. Conhecemos a rua principal, a Clarendon Street, que também tem muitas lojas, restaurantes e cafés. Além disso, vimos uma loja enorme de móveis e artigos de decoração da Índia e do Japão. E tem uma loja que vende cafés de várias nacionalidades, menos o brasileiro. Um quilo custa em média 30 dólares. É mole? No mais, uma rua de bairro bem convencional. Até a vitrine do açougue é bonitinha, vejam:


Entramos novamente no Tram e passamos pelo enorme centro de convenções daqui, o Melbourne Exhibition and Convention Centre:

Esta foto foi tirada lá dentro, antes do segurança nos avisar gentilmente que é proibido fotografar. Mas reparem no tamanho da pessoa que passa pelo hall e vocês terão idéia de como é grande esse Centro. Aliás, não tiramos foto do prédio, porque ele não cabe na nossa modesta máquina fotográfica.

Esse Centro de Convenções fica perto do Crown Entertainment Complex, que é luxuosíssimo, ficamos impressionados com os restaurantes, os cafés, as lojas, os cinemas, o prédio todo de uma riqueza fantástica e muita ostentação. Desse Complexo faz parte um Cassino, mas não entramos nele. Vimos que lá dentro tem caixa eletrônico de todos os bancos da Austrália: mais uma facilidade para quem quer jogar.

Como turista aproveita toda oportunidade para fazer um pipizinho, fomos conhecer os banheiros e ficamos decepcionados: não eram cheirosos e luxuosos como o restante do Centro. A gente esperava que tivessem até perfume, mas enfim, paciência...

Depois disso, corremos para o 88º andar deste prédio, chamado de Eureka Sky Deck (clique aqui e veja fotos melhores do que as que nós tiramos!), para ver a cidade lá de cima:

Tiramos um horror de fotos, claro, mas não vamos colocá-las aqui, porque vocês vão achar um exagero.

Bem, amanhã é dia de conhecer o Queen Market. E também de dar uma passadinha na Collins Street, que só tem lojas, lojas, lojas, restaurantes, restaurantes, restaurantes, cafés, cafés, cafés... Não é erro de digitação, é exagero mesmo! Por hoje, encerramos com a foto de um velho artista chinês que encontramos na esquina da Bourke St com a Swanston St:



Ele usa folhas secas para fazer dragões, girafas, sapos e outros bichos. É ou não um artista?

Até!!!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

De St. Kilda a Docklands

Gente, o domingo foi ótimo. Temperatura amena entre as 10 am e as 15 pm. Antes e depois, aquele vento gelado. Mesmo assim, fomos dar um passeio rumo a St. Kilda, porque soubemos do Sunday Market.

Na verdade, encontramos uma feira de artesanato, muito parecida com as do Brasil. E olhe que os artesãos daqui valorizam seus trabalhos: tudo caro! Pra não dizer que saímos de uma feira de mãos abanando, mandamos fazer os nomes da Sofia e da Laura em ideogramas japoneses. A moça os escreve em papel de arroz e ainda diz o que significa cada ideograma que compõe o nome.

Bem, aí fomos passear. A feira fica perto do famoso (aqui na Austrália) Luna Park, que é um parque de diversões, com carrossel, roda-gigante, montanha-russa etc.

Entrada do Luna Park

Ao lado desse parque tem um teatro muito bonito, que está com vários espetáculos musicais em cartaz:


Bem perto fica a praia de St. Kilda, também muito bonita. Deve ser melhor quando o tempo está quente. Tem um píer e no fim dele tem um quiosque bem antigo, onde funciona um café:


E a vista que se tem da praia e da cidade, quando se anda por esse píer, compensa o vento frio:


No caminho até o quiosque, a gente passa por uma área de preservação de ratos d´água e pinguins. Isto é, se os "marinheiros" aposentados deixarem espaço para os bichinhos:


Além de tudo isso, St. Kilda tem, bem perto da praia, um centro de atividades, com banheiros limpos, vestiários, chuveiros, academia e Spa. Tudo aberto ao público. É mole?

Claro que fizemos a pausa necessária para continuar a caminhada, porque a faixa de litoral de St. Kilda é longa!

Como a área é residencial - mas é cheia de restaurantes, cafés e áreas de lazer -, há algumas iniciativas comunitárias interessantes, como esta horta, em que cada morador cuida de seu canteiro e planta o que quiser:




Depois de St. Kilda, entramos no Tram (que é como aqui se chama o trem elétrico urbano) e fomos para o outro lado da cidade, conhecer as Docklands, um antigo porto que foi revitalizado, transformado em área residencial e comercial.

Vista do comércio e prédios residenciais


Lá longe, a Bolt Bridge, que dá acesso ao porto

Entre os prédios residenciais, muitas praças, parquinhos e áreas de lazer e convivência:


Sempre com alguma intervenção estética inesperada:


E, também, sempre com a tão interessante diversidade cultural e étnica da Austrália, como neste café em que se reúnem árabes tradicionais e chineses ocidentalizados:

Bem, esse foi nosso passeio de domingo aqui em Melbourne. Para completar o dia, fomos ao Bennetts Lane Jazz Club (considerado por alguns o melhor de Melbourne e por outros o melhor da Austrália) e curtimos Dave Mac Rae Trio, tomando vinho e ouvindo um bom jazz!

Chegamos tarde, bastante cansados, por isso não nos animanos a escrever neste blogue no domingo.

No próximo post contaremos o passeio que fizemos hoje, pois aqui já é quase meia-noite da segunda-feira, 19/10. Passa da hora de dormir, para amanhã acordar cedo e passear mais... Ainda bem que não tem horário de verão!

Até!!!